Ele em relação a sua amiga: Dizem que nós estamos de rolo, que isso e que aquilo. É porque eles não conhecem uma amizade como a nossa. Vejo nela uma irmã, entende? Não tem nenhum defeito, está sempre ao meu lado, fala o que eu preciso ouvir e quando eu preciso ouvir. Ela é a pessoa em que eu mais confio. Tudo nela é perfeito. O sorriso dela faz meu dia.  O seu abraço me conforta de tal maneira que eu não consigo explicar. Ela me entende e me ajuda. Por que eu prefiro ela aos meus amigos homens? Ela não vem falando “catou quantas ontem?”, “larga essa, a outra está na sua, é só curtição, cara”. Ela me pergunta se estou bem, me aconselha, entende as mulheres e o melhor: não me deixa desistir nunca de quem eu amo. Se eu a amo? Óbvio que sim. Mas é aquele amor diferente, o mais puro que existe: amor entre amigos. E dane-se o que pensam.
Ela em relação a seu amigo: Eu não entendo o porquê de muita gente não acreditar que ele é somente meu amigo. Hoje em dia, todo homem precisa ter segundas intenções com uma mulher? Mas é claro que não. E não é porque eu sinto ciúmes dele, que o amo de uma “maneira carnal”. Ciúmes quer dizer que eu não quero que qualquer garota o toque, somente isso. Não quero que nenhuma garota o machuque, afinal, amigos são para isso: protegerem uns aos outros. Não rola química, rola matemática. Entende? Eu divido minhas dores com ele; e ele multiplica meus sorrisos com seu simples olhar. E acredite quem quiser: eu o amo da forma mais inocente possível. Amo seu cabelo, seu rosto, sua proteção, seu cheiro, e o modo que ele me trata. Eu amo poder chamá-lo de melhor amigo.